Hoje, às 9 horas da manhã, fomos recebidos pelo Vice-Presidente da Câmara de Lisboa, doutor Marcos Perestrello, na sequência do nosso pedido anteriormente noticiado.
Tivemos assim a oportunidade de entregar pessoalmente uma cópia da Petição que contava nesse momento 9600 assinaturas. Também aproveitámos a oportunidade para esclarecer as motivações para esta iniciativa.
Ficámos cientes da atenção que está a ser dada às questões levantadas pela nossa Petição e fomos informados de que estão em curso estudos de avaliação dos radares instalados. Procurámos contribuir para o sucesso desses estudos e manteremos no futuro essa nossa disponibilidade.
Saímos convictos de que algumas acções correctivas acabarão por ser decididas.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Reunião com a CML
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7 comentários:
Quantas vezes teremos que ouvir - "Não estava nada à espera, não pude evitar! Não tive a culpa!"
A verdade é que todos escolhemos andar mais depressa, até um dia. E quanto mais depressa conduzimos, mais provável é termos um acidente - e quanto mais velocidade maior será a severidade do acidente.
The fastest the speed the bigger the mess!
Caro Jaime Dias,
considero a utilização deste tipo de images uma vergonhosa demagogia que procura, pelo recurso aos instintos mais primários, obscurecer uma discussão séria e racional da questão dos acidentes.
"O sono da razão gera monstros"
O seu argumento é absurdo. Pelo facto de estarem a ocorrer assaltos a bancos não vamos todos andar de colete à prova de bala, pois não ?
Caro Penim,
A sua teimosia irracional e ignorância dos factos, sugerem indubitavelmente um caso grave de sonambulismo.
A sua comparação é absurda e um insulto à inteligência. Basta olhar para as estatísticas para perceber que o nível de risco de ser morto num assalto a um banco é infinitamente mais baixo do que morrer na estrada num país que tem recordes verdadeiramente trágicos de atropelamentos. Aliás melhor comparação, será pensar que o uso de câmaras no interior dos bancos é prática corrente.
E você sabe tudo isto perfeitamente, porque é demagogo, mas não é parvo. Talvez esteja é a sobre-avaliar a inteligência de quem o lê. Sugiro que faça alguma coisa para que Portugal não continue a figurar na cauda das estatísticas europeias.
Jaime Dias
Caro Jaime Dias,
A probabilidade de ser apanhado num assalto deve ser equivalente à de um dos 21 radares de Lisboa prevenir um atropelamento.Mas deixemos isso...
A minha luta é para acabar com a irracionalidade, baseada em emoções fáceis, na aplicação de recursos escassos.
Como já tenho dito concordo com a prevenção dos acidentes mas considero que os métodos que estão a ser seguidos são errados.
Gasta-se fortunas para controlar o cumprimento abstracto de regras muito questionáveis em vez de detectar e punir os comportamentos de risco.
Um exemplo simples:
não interessa nada saber se um condutor vai a 50 ou a 70 km/h quando está a 300 metros de um semáforo e de uma passadeira de peões.
Interessa, isso sim, saber se efectivamente respeitou o sinal vermelho.
O radar devia portanto ser coordenado com o semáforo e fotografar quem passasse durante a permanência do amarelo e do vermelho.
Como é do conhecimento geral a aproximação ao semáforo, quando o amarelo está a esgotar-se, é uma das motivações para acelerar e depois chocar com uma traseira ou atropelar um peão.
Espero que esta minha explicação o faça compreender qual é a minha posição.
Como no sua retórica demagógica não resiste a um mínimo escrutínio, o Penim opta agora por ironizar e mudar de assunto...
Sobre a utilização dos recursos, não deixo de reparar que os seus posts, ora dizem que os radares são uma receita milionária para a CML, quando noutros posts se preocupa com o preço e manutenção dos ditos, como se fossem ruinosos para o erário público.
Depois continua a inventar teorias de segurança rodoviária. Como se todas as autoridades europeias, que usam extensivamente radares, fossem incompetentes e precisassem de consultar o "especialista" Penim.
Mas os factos demonstram já (ver artigo do expresso) que a realidade não se compadece com a "teorias" do Sr. Penim.
Mas seria demasiado exigente pedir atenção e racionalidade a um sonâmbulo. Daqui a uns meses terá o proverbial barrete, bem enterrado até às orelhas. Depois do seus pouco reflectidos 15 minutos de fama, voltará para a cama e anonimidade. É o que acontece aos populistas que gostam de inventar "teorias" para as palminhas fáceis da populaça irreflectida (felizmente uma minoria).
Só tenho a acrescentar que me enganei na frase simples, mas inegável:
The faster the speed the bigger the mess!
Caro SAM,
Encostar ao frente ao carro da frente sem deixar a distancia de segurança e atirar-lhe com os máximos é criminoso! É um hábito terceiro-mundista. Pare de o fazer e conduza com mais calma. Está a pôr você e outras pessoas em perigo.
Em relação às suas contas são de facto absurdas por diversas razões. Insisto que uma delas é que de facto os radares controlam a velocidade máxima e você está a falar de velocidades médias. Por outro lado, sabe perfeitamente que nenhum radar, em parte alguma, limita numa auto-estrada a velocidade a 50 km/h.
Os radares de 50 km/h são geralmente, e no caso de Lisboa sempre, dentro de localidades. Nestes casos, só os quilómetros finais do seu percurso são limitados a 50 km/h. Nestes quilómetros finais a verdadeira influencia para a velocidade média são as paragens nos semáforos e filas de transito, onde você faz zero quilómetros durante vários minutos, e não a velocidade de ponta. Os radares a 50 km/h são praticamente irrelevantes na duração do seu percurso diário. Ainda por cima se você acredita piamente que as pessoas só cumprem o limite durante uma centena de metros (o que não é verdade, mas mesmo que fosse a velocidade de ponta é praticamente irrelevante para a duração total da viagem).
Acredite que as pessoas que cumprem os limites de velocidade, isto é, milhões de portugueses, europeus e americanos (nos EU os limites de velocidade são ainda mais baixos nas auto-estradas e mais fiscalizados), têm tantos ou mais afazeres que você e, praticamente todos, têm que cumprir horários. Não queira estar acima da lei só porque tem pressa.
JA
"Acredite que as pessoas que cumprem os limites de velocidade, isto é, milhões de portugueses..."
esta afirmação delirante do JA é paradigmática do seu ténue contacto com a realidade.
Devem contar-se pelos dedos da mão os portugueses que, todos os dias quando conduzem, não infrinjam algum limite de velocidade (que até os há de 20 km/h por incrível que pareça).
Este facto que é do domínio público, que podia e devia ser quantificado por um estudo sério que não identificasse os faltosos para eles não recearem declarar a verdade, é a melhor demonstração do absurdo que sistema que está implantado.
É um típico sistema de faz de conta em que o legislador para se isentar de responsabilidades estabelece regras que sabe absurdas, em que as entidades fiscalizadores simulam fiscalizar mas fazem-no muito parcialmente, em que os poucos "detectados" têm várias formas de não pagar as coimas e em que os cidadãos pactuam por medo das consequências e porque há o famoso estigma da "guerra civil nas estradas".
Enquanto isso os comportamentos de alto risco e mesmo criminosos, que felizmente são excepções, campeiam impunemente.
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