terça-feira, 25 de setembro de 2007

Passaram dois meses

Passaram dois meses desde o arranque da nossa Petição que conta agora mais de 10.300 assinaturas. O ponto da situação é o seguinte:

- O autor da Petição foi recebido pelo vice-presidente da CML, Marcos Perestrello, no dia 13 de Setembro.
- O limite de velocidade na Av. Marechal Spínola (prolongamento da Av. dos Estados Unidos da América) passou de 50 para 80 km/h. Segundo parece tal só agora aconteceu, embora a CML fosse favorável, porque a ANSR só agora deu o seu acordo.
- O ACP entregou à CML um estudo técnico que conclui pela necessidade de uma ampla revisão dos locais e limites dos radares em Lisboa. Esse estudo conterá também propostas concretas sobre locais e tipologias dos controles a implantar.
- Foi anunciada na imprensa uma "Comissão de Avaliação do Sistema de Controlo de Velocidade e Vigilância do Tráfego em Lisboa" cujos trabalhos, tanto quanto se sabe, ainda não se iniciaram.
- Não há sinais de abrandamento ou suspensão das multas durante a fase de reavaliação dos radares que está a decorrer. Também não se sabe que procedimento será adoptado relativamente aos automobilistas multados na Av. Marechal Spínola, agora que se sabe que o limite imposto desde 16 de Julho era inadequado.

6 comentários:

Anónimo disse...

"Também não se sabe que procedimento será adoptado relativamente aos automobilistas multados na Av. Marechal Spínola, agora que se sabe que o limite imposto desde 16 de Julho era inadequado."

O limite não era desadequado. Segundo a ANSR, 50 km/h era o limite adequado ANTES de se fazer as correcções necessárias.

JA

Alx disse...

Posso pedir a vossa opinião?

http://grafitosdalx.blogspot.com/2007/09/mandei-uma-sugesto-ao-sr-presidente-da.html#links

Anónimo disse...

Pelo que sei as reservas da ANSR eram umas "miudezas" e tinham a ver com uma zona, quando se chega à rotunda, que dista várias centenas de metros dos radares.

Não passavam de embirrações para mostrar o seu poder vindas de uma entidade cuja competência e razoabilidade levantam cada vez mais dúvidas.

Como foram nomeados para os cargos, que não querem perder, encontrarão sempre enormes perigos por tudo e por nada.

Serão provavelmente os últimos a desejar o fim dos acidentes pois, se tal acontecesse, deixavam de ter razão de existir.

Sam disse...

Talvez da próxima vez quando houver alguma obra ou perigo nalguma estrada, por mais ínfimo que esse perigo seja, em vez de colocarem sinais de aviso de perigo colocam radares a limitar a velocidade, e quem passar acima desta recebe um brinde.

gAnDaMaLuKo disse...

Eu sou daqueles que diz que até há sítios em Lisboa em que não se deveria ultrapassar os 30 km/h (tipo, a Av. da Igreja, onde constantemente se estaciona em 2ª fila, e os peões surgem por detrás dos carros estacionados para atravessar a rua). Mas é inconcebível que sítios como a Av. de Ceuta ou a Av. Gago Coutinho tenham limites nos 50 km/h. Se o dinheiro obtido pelas multas fosse aplicado em passagens aéreas/subterrâneas e num maior nº de painéis informativos das velocidades permitidas, penso que tanto os automobilistas como os peões ficavam melhor servidos!

Anónimo disse...

Gandamaluko... :-)

Só quem não é peão imagina que os peões ficam melhor servidos por passagens superiores, na maior parte dos casos a centenas de metros de distância. Só quem não consegue imaginar alguém em cadeira de rodas, ou saco de compras ou alguém com mais de 65 anos é que pode pensar que os peões podem usar facilmente passagens aéreas. Só alguém que nunca teve que andar a empurrar um carrinho de bebe ou atravessar essas avenidas de bicicleta na mão, pode imaginar que a solução é impedir passagens semaforizadas, para os condutores pouparem alguns segundos!

Na avenida de Ceuta morreu uma criança de 8 anos o ano passado. É considerada das vias mais perigosas de Lisboa.

Jaime Dias