terça-feira, 4 de setembro de 2007

9.000 assinaturas



Pelas 11 horas do dia 4 de Setembro a nossa Petição alcançou as 9.000 assinaturas.

10 comentários:

Anónimo disse...

Portugal dos Pequeninos

Anónimo disse...

finíssimo...

Anónimo disse...

Segue uma recolha exemplar sobre como os condutores portugueses são encarados pelos que nos visitam e visitaram:


The worst thing about driving in Portugal is that the drivers tend to be extremely aggressive. Under most circumstances the Portuguese are very nice considerate people, but not when they are driving. Furthermore, although they tend to be more skilful in a technical sense than North Americans (they have to be to get through the terrible Portuguese roads), when it comes to getting places they tend to pretty foolish – racing from red light to red light for example . This is especially annoying on roads with electronic speed sensors which turn the traffic light red if you are going faster than the speed limit, even more so when you have drivers who not only set off the red lights but charge right through them!
The worst and most aggressive drivers tend to drive small cheap cars, which I suspect means that they never drove a car before.
William Silvert


As for the old chestnut of flying being safe or not, I can only point out that the majority of your readers will not have had the enlightening experience of daily driving in Portugal, after which the worry of terrorists on airplanes becomes positively irrelevant.
Site da BBC, Graham, Portugal

Rule of thumb for driving in Portugal - if the drivers around you are seemingly going twice the speed that you are, then you are most likely doing the right speed, you may even be slightly below.
Campbell Imray

Tales from a Small Planet
...driving is crazy in Portugal (no real law enforcement) , so accidents are frequent on the highway.


Guia Footprint Lisbon, por Caroline Lascome
Car driving in Lisbon and in Portugal for that matter is a hair raising experience. With incessant honking, constant rear-ending, a toxic riot of fumes and unbridled road rage, it's certainly not for faint hearted.

Getting around by car

When you have arrived by car, driving in the city is to be avoided. All the main sites are easily accessible on foot or by public transport and attempting to negotiate reckless traffic, precarious construction, complicated one way systems and the slender alleys of the older parts of the city can be horrendous.


Spiral Guide Portugal
Driving standards are generally poor and Portugal has one of the highest accident rates in Europe.

iExplore Guide
Driving in the City
Driving in Lisbon can be more than a little nerve-wracking – not only do cars speed around but road signs are also often inadequate.

Iknow Portugal
Drivers in the Algarve are pretty sensible overall (the talk of hair-raising Portugal driving usually pertains to driving around Lisbon which is a nightmare and best avoided).


São estes os doidos que nos dão má fama e que querem continuar a "voar" de semáforo para semáforo.

Julio Barata

Anónimo disse...

Ena! Regresso de férias e o Penim ainda não fechou a loja! Ainda bem que já estava com saudades suas. Já há uma semana que não me chamam fundamentalista. :-)

Bom vídeo sobre o culto do automóvel e comportamentos de risco, Ana! Penim Redondo você que tem uma teoria sobre tudo, que gesto será aquele que as senhoras estão a fazer?! :-)

A recolha também engraçada do Júlio Barata, não me surpreende nada. É de facto os comentários que oiço de todos os que nos visitam! Mas segundo os peticionários, não chega - é necessário andar um bocadinho mais depressa.

E já agora, nem é preciso procurar muito, o New York Times de hoje tem este artigo:

In Portugal, Wheels of Misfortune
New York Times
By ROBERT D. KAPLAN
The New York Times

LEAD: When I moved to Portugal last year after covering guerrilla wars in Ethiopia, Iraq and Afghanistan, I assumed I was putting the dangerous part of my life behind me. I couldn't have been more wrong.

When I moved to Portugal last year after covering guerrilla wars in Ethiopia, Iraq and Afghanistan, I assumed I was putting the dangerous part of my life behind me. I couldn't have been more wrong.

The Portuguese are the most mild-mannered and courteous people I have ever known, except when they get behind the wheel of a car. Then, whatever tension and anxiety they have built up in the course of being so polite and gentle is released all at once. It is a Jekyll and Hyde phenomenon without the use of laboratory chemicals.

(...)
My suspicions were recently confirmed when an article in the local Anglo-Portuguese News reported that the British Minister of Transport, Cecil Parkinson, ''has warned British holidaymakers who value their lives not to drive in Portugal.'' The warning amounted to a veritable travel advisory, the kind of action usually associated with revolutions, guerrilla wars, mud slides and other forms of peril.

F. Penim Redondo disse...

"The natives are wild".

Acho que eles nunca conduziram na Grécia ou em Nápoles.Se o fizessem então "passavam-se dos carretos".

Fazem-me lembrar uma amiga minha, americana, que levei ao mercado da Ribeira e que achava que nós eramos selvagens pois comíamos polvo, peixe espada e outros animais que ela nunca tinha visto.

Eu podia fazer um artigo do mesmo tipo sobre o hábito deles de vender armas a qualquer um, por exemplo. Uma selvajaria.

Mas atendendo ao aumento do número de assaltos a bancos em Portugal se calhar o melhor é começar a vestir um colete à prova de bala todos os dias antes de sair de casa. É pelo menos tão lógico como andar a 50 à hora por causa de um peão que pode resolver saltar para o meio da estrada.

Anónimo disse...

Oh Penim, eu sei que você gosta de dar a entender à malta que é viajado, mas não exagere.

Até porque desta vez teve azar: o Robert Kaplan, que vive em Portugal, já viveu na Grécia. Alias, é o autor do livro sobre o Afeganistão - é obviamente um provinciano, sem noção do perigo que é Nápoles! :-)

Aliás, diz o seguinte no artigo do New York Times:

In Greece, where I used to live, sidewalks are treated as passing lanes for motorcyclists, and drivers speed up and make obscene gestures at the sight of a pedestrian. I expected Portugal, another underdeveloped, southern European country, to offer more of the same. But on Portuguese roads I encountered a weird new breed of existentialist.

Poderá estar resolvido o mistério: quem sabe se os 9,000, que ainda serão muito mais, são o que resta do que ele chama "uma nova raça de existencialista". O "condutoris lusitanus" que começou a sua furiosa mutação genética por volta dos anos 80, com o seu primeiro pequenino Opel Corsa.

F. Penim Redondo disse...

A Joana já devia ter percebido que eu sou muito avesso aos argumentos das autoridades. Um verdadeiro iconoclasta.
A Joana está sempre a pedir ajuda aos "irmãos mais velhos" o que é sinal de infantilismo (sem ofensa pois as crianças até são encantadoras).

Eu estive realmente, como automobilista, na Grécia e em Nápoles e sei o que lá vi, estou-me nas tintas para o Kaplan. Não sei quem ele é e, estou certo, ele também não faz ideia de quem eu sou. Estamos quites.

Vi coisas nesses locais que fazem os acelers portugueses parecer meninos de coro.

Mas mais uma vez a Joana está a discutir algo muito diferente da petição.

Na petição não se fala de estrangeiros nem da Grécia mas sim dos locais em Lisboa onde foi imposto um absurdo limite de velocidade de 50 km/hora.

Deixe-se de teorias gerais e diga o que justifica, nesses concretos locais, os limites que eu contesto. Eu e mais 9.000 "irresponsáveis", claro.

Porque não lança uma petição a favor dos 50 km/hora para ver quem ganha ?

Prometo calar-me se a sua obtiver mais assinaturas do que a minha.

Anónimo disse...

Ora aqui está uma confissão! O Penim é um iconoclasta e, suspeito eu, com uma costela libertária - daí aliás a minha simpatia por si!

Está explicado.

Acha que isto das leis, são uma imposição de uma elite que lê uns relatórios chatos, que fazem contas e recolhem dados estatísticos que dão sono.

E, claro está, quer lá saber da opinião dos outros. Primeiro ensaia o portuguesismo "estes gajos não viajam tanto como eu", depois de esclarecido, faz o tradicional maguito Zé Povinho "ah, viajam!? Quero lá saber!".

Eu já não falo da petição porque nem vale a pena. Achei só interessante apontar um artigo de jornal do próprio dia (um dos mais lidos do mundo, que coisa pouca) em que com bastante piada caracteriza os "speedy gonzalez" portugueses e explica porque é que o regabofe poderá estar prestes a acabar:

"Meanwhile, the driving situation in Portugal could be about to improve. The Government is stiffening penalties, stationing more traffic police on the roads and pouring European Community funds into highway improvements. I have a further suggestion: the Portuguese should cultivate shouting and other forms of rudeness, in order to release nervous tension before they get behind the steering wheel."

Lendo a última sugestão, talvez esta nossa sempre divertida troca de mimos, contribua para que o Penim ande mais devagar.

Em relação às suas propostas concretas, já lhe foi explicado por várias pessoas, em várias ocasiões e com bastantes detalhes porquê que são absurdas. Por isso mesmo concluí que já não vale a pena.

Em relação à sua proposta de comparar qual será a, errm, petição, maior...é pueril, comovente e dá ideia que o vídeo do inicio da página lhe marcou o inconsciente. :-)

Joana

F. Penim Redondo disse...

OK Joana, então ficamos assim:
nem eu obrigo a Joana a circular a 80 no prolongamento da Av. Estados Unidos da América nem a Joana me obriga a mim a andar a menos de 50.
Parece-me justo, cada um é que sabe das suas capacidades e competências não é verdade ?

Anónimo disse...

A Joana não o obriga a velocidade nenhuma. Nem 80 nem 100 nem 120!

Leia o Código da Estrada se quiser guiar dentro de localidades. Descobrirá então, que é o estado que o obriga a andar a 50 km/h.

Acho que até vc já percebeu que a petição não tem tino nenhum a não ser, talvez, na alteração da Av. dos Estados Unidos. Questão que já foi levantada antes da petição pela CML à administração central. E a DGV teve as suas razões para recusar.

JA