quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A questão dos dados estatísticos


Como se compreenderá a validade das conclusões sobre os efeitos dos radares instalados em Lisboa depende, em grande medida, da qualidade dos dados estatísticos com que se vai trabalhar.
A este propósito destacamos esta nota do DN de 3 de Outubro (clicar para ampliar) em que é possível detectar alguns dos problemas potenciais:

- atraso na obtenção da informação
- informação relativa a vias em abstracto, sem indicação do local exacto
(por exemplo a infante D. Henrique tem dez quilómetros de extensão)
- indeterminação das causas do acidente
(que em muitos casos não é a velocidade)
- números muito pequenos, em cada via, que não permitem determinar tendências com base estatística



18 comentários:

Anónimo disse...

O Penim em cuidadosa preparação para começar a negar as evidencias... :-)

Anónimo disse...

Este parece ser o tipico caso de alguém que procura protagonismo, alguém que não tem qualquer formação em seguranca rodoviaria e no entanto pensa que é o o grande perito por qual todos esperavam.
Dos comentários que o sr. Penim aqui tem colocado temos tido algumas discuções algumas mais construtivas que outras mas que terminam sempre da mesma forma o Sr Penim a dar um ar de pseudo intelectual que tudo sabe mas que não aceita opiniões em contrário nem aceita provas que contrariem as suas opiniões formadas.
Um Sr que não aceita que algumas OMGs possam dar a sua opinião porque não lhes reconhece autoridade mas depois acha que ele próprio é o digno representante dos cidadãos porque conseguiu 10000 "assinaturas" numa petição online (que não constitui vinculo legal por razões já enunciadas em comentários anteriores), considerando que o numero dos assinantes não chega sequer a 1% dos residentes e trabalhadores que possam ser afetados pelos ditos radares como é possivel que se de protagonismo a alguem assim. Eu não lhe reconheco autoridade para tomar qualquer decisão sobre esse assunto!!!! E creio que a maioria dos habitantes de lisboa tambem não!!!

Anónimo disse...

Caro "na holanda"... você não tem autoridade para nada, e parece-me muito mais arrogante do que o autor da petição. Não será assim?

Finalmente alguém neste país consegue pôr a nú, e de forma bem divulgada, as enormes, flagrantes e vergonhosas fragilidades das nossas chamadas "políticas de prevenção rodoviária", que de prevenção são ZERO, e que se baseiam em conhecimento ZERO, tal como se tem vindo a provar e, creio, vai ser ainda mais óbvio durante os próximos meses.

Compreendo que isso encha de medo alguns "holandeses" que assim podem bem vir a perder o tacho...

Azar... os portugueses vão abrir os olhos.

Anónimo disse...

Caro "em Portugal" eu tenho a mesma autoridade que o autor desta petição (estou a dar-lhe razão) quanto à minha "arrogancia" foi a mim que o Sr. Penim chamou de criminoso por não partilhar dos seus pontos de vista portanto se quer comparar graus de "arrogancia" esta esplicação é suficiente.
Quanto ás fragilidades da seguranca rodoviaria portuguesa a maior delas está atrás do volante não são os limites, não são as qualidades das estradas (não digo que não tem influencia mas não são a causa principal) o problema é que como o Sr. Penim existem muitos outros que "decidem" que as regras não são para eles.
Já aqui disse mais do que uma vez querem mudar as regras facam-no como deve de ser, organeizem as reividicações, vão para a rua e través de uma petição legalmente válida recolham assinaturas e levem o caso á assembleia da republica. Alguem dos que acha que os limites estão mal se lembrou de fazer isso?????
O que não se pode admitir numa sociedade civilizada é que as regras que existem não sejam cumpridas, não gostam mudem-nas mas entretanto tem que as cumprir.
Já agora acho que o sr. Penim "aceitou" ir para lá porque??? Porque é que alguem sem formação na area, que não percebe nada do assunto, que rejeita todos os estudos já feitos a nivel interncional, que insulta aqueles que discordam das suas posições, aceita uma posição destas??? Vai lá fazer o que?????
É a mesma coisa que colocar um canalizador a verificar se o trabalho dos médicos é bem feito!!!
Por isso não me venha falar de tachos!!!!!

Anónimo disse...

o "na holanda" parece convencidode que a questão dos acidentes de viação e da sua prevenção é uma questão técnica, que só pode ser discutido por quem tem "formação".

Nada mais errado.
Há milhões de pessoas que todos os dias passam horas nas estradas e que, em muitos casos, sabem mais sobre trânsito e condução do que os "especialistas dos gabinetes".

Por outro lado esta questão é eminentemente poítica.

O que está em causa é avaliar o dispendio de recursos sociais em medidas de duvidoso retorno.
Como é o dinheiro de todos nós é claro que temos o direito, mesmo o dever, de nos pronunciarmos.

Se uma câmara falida resolve, sem estudos sérios, investir 3 milhões de euros em equipamentos e mais uns milhões a tratar o processamento das infracções, os cidadãos contribuintes têm direito de saber se isso, previsívelmente, serve para alguma coisa.

Segundo parece, pelo texto "A questão dos dados estatísticos", não se sabe quantos acidentes se verificavam nos locais dos radares.

Li num outro post deste blogue que em Lisboa morreram 22 pessoas em 2006. Esses casos ocorreram de forma muito distribuída pela cidade.

Como temos 21 radares então é como se cada radar pretendesse, em média, prevenir um óbito.
O problema é que não temos a certeza de que os acidentes mortais aconteceram nos locais dos radares e nem sequer sabemos se esses acidentes resultaram de excesso de velocidade.

Será que isto faz algum sentido ?

Anónimo disse...

vocês desculpem, mas o número de acidentes apresentado pelo DN parece um bocado irrisório.

será que se justifica tanta excitação ?

Anónimo disse...

"Na Holanda", você está mesmo a ver mal a questão.

Ninguém relacionado com esta petição tem ou quer ter autoridade nenhuma. Aliás, esta é uma iniciativa que vai contra as formas de autoridade que não têm correspondência com a vontade da maioria das pessoas. Já se começa a perceber, mas espero que futuramente de uma forma muito mais clara (por exemplo através de um referendo), que a maioria das pessoas não concorda com a maioria das medidas que se vão aplicando nesta área, nem sequer atribuem qualquer credibilidade às entidades responsáveis pela suposta prevenção rodoviária. Dê tempo ao tempo, e vamos ver. A autoridade é só uma, a das pessoas que andam a aturar os desvarios de uma minoria de iluminados, que têm tão pouca ou ainda menos legitimação que esta petição :)

Você tem uma certa tendência para fugir ao tema da conversa. A fragilidade que se aponta aqui é a da falta de conhecimento objectivo sobre as matérias, que os próprios agentes e entidades reconhecem! Tomam-se decisões GRAVES, que afectam milhares de pessoas, sem qualquer tipo de justificação, técnica, moral, social... NADA.

Esta petição e o movimento que se está a desenvolver (tenham medo, muito medo, porque vai crescer muito) não defende o desrespeito pelas regras. Defende sim a MUDANÇA das regras, e que se torne as actuais medidas de CHULISMO ou de histerismo alimentado por algumas associações de odiadores-de-carros, em verdadeira prevenção!

Não me venha falar em tachos... acha que esta petição deu tacho a alguém? O tacho está na defesa do estado actual das coisas, não na sua mudança! Quem quer tacho entra na onda, não tira a tampa do ralo!

E você acha que as pessoas que decidiram sobre os radares, por exemplo, são mais do que canalizadores? hehehehe Até podiam ser encarnações do Einstein, sem ovos não se fazem... E não há ovos, não há informação credível, não existe NADA porque nunca ninguém quis saber de NADA.

Anónimo disse...

este na holanda, lá porque vive na estranja, já nos está a tratar por cima da burra ?

pelos vistos a sobranceria pega-se.

F. Penim Redondo disse...

Na holanda atribuem-me actos, declarações e intenções que eu nunca pratiquei, proferi ou perfilhei.

Acho que não merecem resposta.

Anónimo disse...

Passo muito temmpo na Holanda mas também passo muito tempo em Lisboa.
Quanto ao Sr. Penim que diz "Na holanda atribuem-me actos, declarações e intenções que eu nunca pratiquei, proferi ou perfilhei" a sua memória deve ser curta.
Já agora vai negar que me chamou de criminoso? O que não seria nada de espantar considerando alguns dos comentários que aqui coloca!!!!
Eu comecei a colocar comentário neste Blog porque este é um assunto que merece ser debatido, logo de imediato o Sr. penim implicou com o facto de eu assinar "Na Holanda", ao que se seguiram uma serie de afirmações sobre "factos" que o Sr. Penim gosta de inventar como se fosse o unico conhecedor da verdade. O Sr. Penim chegou a apelidar-me de Falsificador quando lhe apontei algumas das fragilidades das suas maravilhosas 10.000 assinaturas numa petição online, mas até agora ainda não se desculpou...

Anónimo disse...

na holanda, você, se tivesse vergonha na cara, identificava-se...

Anónimo disse...

Uma coisa que ninguém referiu: para avaliar os efeitos dos radares era também necessário ter dados sobre os engarrafamentos antes e depois de os colocar.

Anónimo disse...

Ena o Penin pôs finalmente a cabeça de fora para, errm, desmentir o que disse. Reparem no tom oficial do comentário. :-)

Para dizer idiotices agora usa pseudónimos - como se não fosse óbvio que é uma só pessoa a apoiar a sua própria petição. Mas todas as palermices que escreveu e assinou, estão ainda nos comentários... a não ser que os queira agora apagar.

Jaime Dias

Anónimo disse...

Tens razão em te queixar. Nós só assinamos alternadamente como Jaime Dias ou como na Hoalanda, de acordo com as necessidades, nós só temos dois pesudónimos e ele tem vários.

É uma injustiça

Anónimo disse...

Estou a ver que a discussão de ideia degenerou em comportamentos de dignos de crianças da primária (é a unica coisa que posso dizer quando se começa a fingir ser outras pessoas), ou então não passa de uma tentativa de mudar de assunto de quem já esgotou os argumentos...

Anónimo disse...

Quanto ao eu me identificar (é um pouco ridiculo de um "anonimo") se o Sr. Penim assim o desejar eu não tebho qualquer problema em me identificar perante ele (desde é claro que ele se retrate nas afirmações que fez a meu respeito).

Anónimo disse...

Eu pretendi apenas chamar a atenção para que alguém que se esconde atrás de um pseudónimo não tem o direito de exigir o respeito pela sua identidade, pela simples razão de que essa identidade não pode ser comprovada.

Da mesma maneira é ridículo alguém ofender-se, ou considerar que a sua "honra" foi posta em causa, quando actua sob disfarce.

Só isto.

Anónimo disse...

Caro anonimo, colocar aqui o meu nome ou uma assinatura virtual qual é a diferença? o Sr vai convidar-me para irmos beber um copo? Para falarmos pessoalmente? Acha que me conhece é isso? ou acha que me vai reconhecer se um dia passar por mim? Já disse que ao sr Penim quando quiser eu identifico-me perante ele (caso ele se retrate) uma vez que é ele o responsavel por este blog.
Agora se eu o insultar o sr fica ofendido ou só porque não está a usar o seu nome isso não vale de nada e todos nos podemos insultar á vontade? Eu não faltei ao respeito nem insultei ninguem é obvio que não gosto que o façam a mim.