Destak
2 de Outubro 2007
A comissão para avaliação do sistema de radares de Lisboa reuniu-se hoje pela primeira vez para discutir qual o método de trabalho a seguir e quais os documentos necessários a analisar, disse à Lusa fonte da comissão.
Segundo Fernando Penim Redondo, nesta primeira reunião não foi analisada qualquer decisão relativa aos radares, uma vez que a reunião foi essencialmente «voltada para a discussão do método de trabalho a seguir».
Fernando Penim Redondo é o promotor de uma petição - que recolheu mais de 10 mil assinaturas - que defende o aumento dos limites de velocidade de 50 para 80 Km/hora nos troços «tipo via rápida», com quatro faixas de rodagem e baixa frequência de atravessamentos.
Penim Redondo acrescentou à Lusa que a comissão volta a reunir-se «dentro de quatro a cinco semanas» para debater uma série de documentos que entretanto vão ser distribuídos pelos membros da comissão.
Entre estes documentos contam-se estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária sobre a sinistralidade automóvel em Lisboa, da Polícia de segurança Pública e do departamento de Tráfego da Câmara de Lisboa, referiu.
«Neste momento ainda estamos numa fase de recolha de elementos, depois passaremos à sua análise e só depois é que se tomarão decisões», frisou.
A comissão de avaliação do sistema de controlo de velocidade e vigilância de tráfego em Lisboa foi criada a 13 de Setembro por despacho do presidente da autarquia de Lisboa, António Costa.
A comissão é formada pelo vice-presidente da autarquia e vereador do Trânsito, marcos Perestrello - que a coordena -, o vereador do movimento de Cidadãos Por Lisboa Manuel João Ramos, o director municipal de Segurança e Tráfego, Fernando Moutinho, o comandante da Polícia Municipal, André Gomes e o subcomissário Gancho da Divisão de Trânsito da PSP.
Fazem ainda parte da comissão o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Paulo Marques Augusto, o presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP), Carlos Barbosa, Maranha das Neves, em representação do Centro Rodoviário Português, e Fernando Penim Redondo, promotor da petição.
Entre o dia 16 de Julho, quando os 21 radares da capital entraram em funcionamento, e o dia 06 de Setembro, a Polícia Municipal de Lisboa registou em fotografia um total de 92.772 infracções, das quais 75.386 leves, 16.175 graves e 1.211 muito graves.
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