domingo, 14 de outubro de 2007

"Radares Mudam em alguns sítios"

Diário de Notícias
14 de Outubro 2007




Extractos da entrevista com Carlos Barbosa, Presidente do ACP

Foi um dos apoiantes de Carmona Rodrigues, que não ganhou as eleições. Como é hoje a sua relação com a Câmara de Lisboa, com António Costa a presidir?

Ainda sou vereador substituto, ou seja, quando os outros faltarem todos posso sê-lo (risos). Relativamente à câmara, Marques Perestrello tem uma grande sensibilidade para as questões da segurança rodoviária, que lhe advém de cargos onde esteve anteriormente e é uma pessoa de bom-senso, com vontade de resolver os problemas da cidade. Quando ele mete à mesma mesa a Polícia Municipal, PSP, o ACP, o homem que fez a petição das 2000 assinaturas e a ACAM é porque quer ouvir e resolver o problema no sentido de ter mais mobilidade e não mais sinistralidade. É isso que eu acho importante.

Apresentou também uma proposta de alteração relativamente à colocação de radares de velocidade em Lisboa. Entretanto já foi criada uma comissão na qual participa o ACP para discutir este assunto. Já há novidade?

Quero em primeiro lugar que fique claro que nós somos a favor dos radares, desde que seja respeitada a fórmula segurança e mobilidade. Com a actual colocação de radares não está a ser respeitada nem uma nem outra. A Marina Ferreira pôs os radares completamente à balda. Ela não pediu qualquer opinião, nem à Direcção-Geral de Viação, nem à PSP, nem ao ACP, que nós tínhamos os estudos. Agora entregámos tudo. E é evidente que o dr. Marques Perestrello, que é uma pessoa de bom-senso, vai fazer a reposição nos sítios certos. Já temos uma segunda reunião marcada e creio que vamos tirar conclusões muito rapidamente .Vão mudar-se radares em alguns sítios, há sítios onde simplesmente não fazem sentido e outros onde até o controlo de velocidade não deve existir. Quando se criam vias rápidas é para as pessoas se despacharem e não para ficarem presas no trânsito.

Que alterações de vulto vamos então ter?

Vamos ter mais radares em sítios perigosos, locais que agora não estão devidamente monotorizados. Porque os radares foram colocados só em sítios onde havia feixe óptico.Nos locais perigosos que não o tinham, nãopuseram. Tudo para não fazerem o investimento. Acha isto normal? O que vai fazer agora é recolocar os radares, para se garantir a fluidez versus segurança.

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