domingo, 4 de novembro de 2007

Os números não justificam o alarmismo

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Cada vez que acontece uma fatalidade, em especial se pelas suas características ela permite espectáculo mediático, reacende-se a campanha de empolamento do problema da sinistralidade com o intuito de viabilizar as teses fundamentalistas ou mesmo vender consultorias, radares, aparelhos de GPS e não só.
É o que está a acontecer a propósito do atropelamento recente junto ao Terreiro do Paço que, dadas as circunstâncias, é um desastre pouco típico e que não justifica as extrapolações que se vêm publicando nos últimos dias.
O número dos atropelamentos graves em Portugal, os verdadeiros, é o que figura no quadro. Como se pode constatar tem havido uma redução enorme no número de vítimas que as notícias menosprezam incompreensívelmente, talvez porque contraria o alarmismo pretendido.
O que as autoridades competentes deviam fazer era estudar os mecanismos que conduziram, sem os famosos radares, a este excelente resultado para explorar o seu aprofundamento.

11 comentários:

Anónimo disse...

Havia de te passar um camião em cima, no terreiro do paço, a ver se ficavas menos insensivel

Anónimo disse...

Avó e dois netos atropelados numa passadeira em Tires
05.11.2007 - 12h08 PUBLICO.PT

Uma senhora de 62 anos e dois netos de 6 e 4 anos foram atropelados na passadeira junto ao Estabelecimento Prisional de Tires, disse à SIC fonte do INEM.

De acordo com o INEM a senhora tem um traumatismo craniano ligeiro. O rapaz de seis anos está em estado muito grave, com um traumatismo crânio-encefálico, torácico e abdominal, tendo sofrido uma paragem cardio-respiratória e sido entubado no local.

A outra criança de 4 anos, também rapaz, tem um traumatismo abdominal, e está estável. Os três foram encaminhados para o Hospital S. Francisco Xavier.

A chamada de socorro foi recebida às 9h19 no CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) de Lisboa.

http://www.makeroadssafe.org/
http://www.youtube.com/makeroadssafe

Anónimo disse...

Este Miguel Araújo é como os abutres, alimenta-se da morte.
Até parece que fica feliz quando acontecem os acidentes...

Anónimo disse...

Mais uma: estou a começar a achar demasiada coincidência tantos atropelamentos.

Ou será que os atropelamentos são os do costume mas estão propositadamente a ser mais destacados ?

Anónimo disse...

Caro Penim Gonçalves, infelizmente tem razão, é perfeitamente "normal". Não é de forma nenhuma uma coincidência. Até as idades deste último caso não são acidentes - leia as estatísticas, "são os do costume".

Se for a ver, o condutor também sairá do carro a dizer que não ia em excesso de velocidade - "eu que conduzi milhões de quilómetros sem acidentes...".

Tem razão, é habitual.

Anónimo disse...

Deus nos acuda nesta aflição, o mundo está perdido

Anónimo disse...

É verdade sim senhor, o miguel tem razão.
Também foi o tal Penim que fez todas as 10.000 assinaturas da petição contra os radares.
Produtividade não lhe falta...

O miguel tem a mania da perseguição.

Anónimo disse...

É revoltante ver como certas pessoas utilizam a desgraça alheia para proveito próprio, para fazer propaganda.

Anónimo disse...

ó "tal Penim", isto nos últimos dias é só clones seus aqui pelos comentários... :-)...

Penim Gonçalves, eu não diria que você fez todas as 10.000 assinaturas, mas com a sua tendência de se desmultiplicar em clones de si mesmo, muitas poderão ser ... :-) Por alguma razão assinaturas online são uma farsa sem qq valor legal.

Vá lá, arranjou um entretem para a reforma. Enquanto está sentado ao computador podem alguns peões andar mais descansados. É que daqui pouco está a barbar-se e a entrar em autoestradas em sentido contrário e tiram-lhe a carta. Ai sim, vai poder correr à frente de condutores que fizeram milhões de quilómetros sem ter acidentes...que Deus o acuda dessa aflição :-)

Anónimo disse...

No meu caso toda a gente acha as multiplas personalidades uma coisa genial. A este outro Fernando, o tal Penim Redondo, isso é apontado como se fosse um pecado.

Vá-se lá perceber estes iluminados salvadores da humanidade na sua forma pedonal.

Anónimo disse...

No Telejornal disseram que foi a avó que, ao voltar para trás durante o atravessamento, causou o acidente. Parece que o carro não vinha em excesso de velocidade.