quarta-feira, 22 de agosto de 2007

STOP MULTAS


Quando a Petição Online que lançámos se aproxima das 7.000 assinaturas, em menos de um mês, pensamos que está plenamente demonstrada a rejeição dos cidadãos relativamente aos radares de Lisboa, nos locais e com os limites de velocidade actuais.

Torna-se por isso necessário parar a avalanche de multas que está a cair sobre a população da Grande Lisboa, alvo desta gritante discriminação.

Os radares devem ser imediatamente desactivados, pelo menos nas suas consequências penalizadoras dos cidadãos, até que se completem os estudos e a inevitável reavaliação.

16 comentários:

Anónimo disse...

Bora a formar o 'Verde Radar' para destruir os radares transgenicos!

Anónimo disse...

Sim, eu não sei como é que ainda ninguém foi pintar, ou colocar um autocolante para evitar o bom funcionamento dos radares! É de tão fácil acesso! :D

Anónimo disse...

Desculpem mas tenho que deixar aqui uma critica a esta petição.
Se o alvo da petição fosse o de melhorar as condições rodoviaras da cidade, melhorar o sistema de transportes publicos, mas não, temos é que acabar com os radares porque eu quero circular a 80km dentro da cidade!!!!!
Assim se demostra porque é que o país está onde está, quando alguem tenta fazer alguma coisa para "civilizar" o dia a dia dos Portugueses eles rebeliam-se e dizem "nós é que sabemos melhor, voçes não sabem nada" e depois admiram-se de continuar na cauda da Europa.
Quando foi da introdução do uso obrigatorio do cinto de segurança também protestaram, alguém hoje tem qualquer duvída que foi uma boa ideia?????
Cumpram mas é as regras e não se armem em Tonis...

Anónimo disse...

Já cá nos faltava um "educador da classe operária", ainda por cima da Holanda...

Os portugueses são todos burros ? então as eleições também não deviam valer e o parlamento não devia ter legitimidade.
Ou a burrice só é invocada quando interessa ?

As rodovias em causa na petição têm perfil de via-rápida, não são ruas convencionais no centro da cidade.
Nas auto-estradas da Holanda não andam a 50 km/hora, pois não ?

Anónimo disse...

Os Portugueses são todos burros???? Acho que não, mas pode sempre ir a cada uma das pessoas que colocou o nome aqui e ver porque é que elas colocaram aqui o nome e se estão realmente informadas!! Aposto consigo que a maioria delas apenas não quer radares!!!
querem circular a 80km dentro do perimetro urbano???? Então mudem a lei!!!!!! Não me venham com estas desculpas mal paridas. E sim na Holanda tem AUTO ESTRADAS em que tem que circular a 50km e são AUTO ESTRADAS e não vias reservadas a veiculos automoveis dentro do perímetro URBANO!!!!! E pode crer que há radares em quase todo o lado. Mas se acha que não faz sentido por favor faça uma petiçao á assembleia da republica para mudar a lei e ai até pode colocar o limite de velocidade a 200km/h.
Coloco-lhe apenas umas questões: As probabilidades de um acidente com feridos graves )ou até mortos é maior quando o veiculo circula a 50km ou a 80km? Acha que se não estiverem lá os radares os limites estabelecidos vão ser cumpridos?

F. Penim Redondo disse...

Vou apenas respoder às duas perguntas finais colocada pelo "holandês":

Pergunta - As probabilidades de um acidente com feridos graves )ou até mortos é maior quando o veiculo circula a 50km ou a 80km?

Resposta: Se o veículo for a 80 km provavelmente não haverá colisão pois já passou pelo ponto de impacto quando o outro interveniente lá chega.

Pergunta - Acha que se não estiverem lá os radares os limites estabelecidos vão ser cumpridos?

Resposta - Os condutores circulam 99% do tempo em locais em que não existe controle de velocidade. Por isso o único caminho é persuadi-los a "calibrar" a velocidade de acordo com 5 vectores: o condutor, o veículo, a estrada, a meteorologia e o volume do trafego.
Os limites de velocidade abstractos não resovem este problema.

Anónimo disse...

Quanto á primeira resposta pela sua lógica deviamos andar todos a 200km assim não havia acidentes...
Quanto á segunda: isso era muito bonito se houvesse civismo e se os Portugueses fossem um povo que gostasse de cumprir as regras. Ora como não há civismo, como os Portugueses não gostam de cumprir regras, a única forma é ter mão muito pesada para quem não cumpre. Mais cedo ou mais tarde as pessoas habituam-se a cumprir as regras. E quem fala nas regras de transito fala de muitas outras. O facto de esta petição existir apenas demostra o quanto nós como povo respeitamos as regras e a autoridade. Concordo plenamente com o facto de se protestar contra o que está mal mas aqui não se está a protestar contra as regras, mas contra o facto de elas finalmente depois de muitos anos estarem a ser fiscalizadas. Porque é que esta petição não apareceu antes de colocarem os radares? Os limites já existiam...

F. Penim Redondo disse...

Caro "na Holanda",

Eu não disse que devíamos andar todos a 200, o que eu disse é que nem sempre andar devagar reduz a probabilidade de uma colisão. Por exemplo, quando ultrapassamos tendemos a acelerar para sair da rota de colisão o mais depressa possível.

Os holandeses, que eu conheço muito bem, precisam realmente de regras muito claras pois de outra forma não sabem o que fazer.

Em Portugal as coisas são, e serão sempre acho eu, muito diferentes.

O Governo faz leis em que não acredita e depois tem o cuidado de não as impor aos cidadãos.

Agora apareceu alguém na CML que, talvez para arranjar dinheiro que tapasse o defice, resolveu quebrar um situação de facto de há muitos anos.

Mas o que é curioso é que quem realmente provoca mortos, feridos e danos não é perseguido convenientemente.Isso eu apoiaria sem reticências.

Em vez disso persegue-se quem não causou mal a ninguém e se limitou a desrespeitar uma regra abstracta.
É a nossa maneira de funcionar.

Todos os portugueses, 80% das vezes que pegam num carro desobedecem a um limite legal de velocidade. Tenho a certeza.

Não acha que alguma coisa está mal nos limites ?

Ou então temos que fazer como aquele político que não tendo sido votado declarou: mude-se o povo.

Anónimo disse...

"Bem, depois de um mês de radares em riste a facturar mais do que o Belmiro, na sua incessante e importante missão de apanhar verdadeiros assassinos ao volante a circular a 52 km/h na Av. dos EUA, os resultados obtidos são absolutamente avassaladores: 64 mil infracções, estimativa de 13 milhões de euros por ano, 1,5% de todo o orçamento de 2006 da Câmara Municipal de Lisboa! É maravilhoso, é de génios, é a loucura, façam uma estátua ao homem!!
Realmente, a teoria por detrás deste método fabuloso de tapar buracos financeiros é tanto de génio como de simples! E sugiro mais, porque não reduzir a velocidade de circulação em toda a Lisboa para 30km/h? E com o demagógico argumento de que, a essa velocidade, não há acidentes graves, e mesmo os atropelamentos passam a ser arranhões apenas. Vamos lá, espetem essa peta até à exaustão pelos nossos olhos adentro, pois a malta quer é ser enganada com pinta!
Ah é verdade, houve 17 mortos, 60 feridos graves e 897 feridos ligeiros na semana passada... mas quem é que quer saber disso?! A culpa é do excesso de velocidade! Se houvesse radares nesses sítios, nada disto teria acontecido. Vá, repita comigo isto várias vezes. E viva o Portugal vigiado por radares."

in. http://portuguesesaovolante.blogspot.com/

"Quando uma regra é diariamente desrespeitada por milhares de pessoas, o mais provável não é que as pessoas sejam selvagens, mas que a regra seja estúpida. No espaço de um mês, os novos radares de Lisboa debitaram mais de 64 mil infracções, uma média superior a duas mil por dia. A culpa, evidentemente, não é dos automobilistas - é de um sistema torpe e ladrão, que apenas serve para promover travagens perigosas e encher os cofres da câmara. Se a média de infracções se mantiver, os radares vão oferecer a António Costa mais de 13 milhões de euros por ano, 1,5% de todo o orçamento de 2006. Eis uma trafulhice extremamente rentável, feita em nome da suposta segurança dos cidadãos.

O excesso de velocidade é a desculpa mais gasta nesta terra. Ninguém com cabeça discute a necessidade de impor limites, mas é indispensável que tenham tino - e os novos radares manifestamente não têm. Se é para obrigar a andar a 50 em autênticas auto-estradas mais valia não ter inventado o automóvel. Em defesa da coisa, ouvi na televisão o comandante da Polícia Municipal de Lisboa, com um bigode muito legalista, dizer que se o código da estrada diz que a velocidade máxima dentro de uma localidade é de 50 km/h, então é a 50 km/h que se tem de andar. Uma daquelas respostas típicas de função pública bolorenta, que me obriga sempre a correr na direcção do armário dos medicamentos, à procura do Xanax. Com a sua fulminante inteligência, o senhor comandante acha obviamente naturalíssimo circular à mesma velocidade numa via de quatro faixas sem cruzamentos nem passagens de peões e numa estradeca do Alentejo onde o alcatrão acaba na soleira das portas. Dura lex sed lex.

Obrigarem-nos a cumprir aquelas velocidades é pura e simplesmente um atentado às nossas liberdades e uma atitude discricionária vigiada pela polícia. É ladroagem inventada pela câmara e patrocinada pelo Estado, que nos obriga a travar só porque o nosso pé direito é banana e quer evitar chatices. Na verdade, o que devíamos todos fazer era acelerar furiosamente à passagem dos radares e, num acto de ilegalidade filantrópica, enfiar aquele maldito caixote, mais as suas luzinhas, na cabeça de quem o inventou. Em resumo: vão roubar para outras estradas."

in D.N.

Anónimo disse...

Opinião Radares de Lisboa

Reparo com agrado que a velocidade prevista de 50 km por hora para a Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora. A velocidade de 50 era realmente muito ridícula e era inferior à de 70, permitida sobre o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, ou à imediatamente a seguir, antes do Aqueduto das Água Livres, onde o limite é de 80, numa curva e contra curva. A velocidade aqui é exagerada e está bem provado pelos embates visíveis no separador central e nos protectores laterais. Apesar de tudo, julgo ainda que a Radial da Buraca não me parece mais perigosa que o IC19, pelo que não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km nesse local. O limite teria que ser e é reduzido para 50 no entroncamento com a 2.ª. circular.

As vias onde foram colocados os controlos de velocidade são em geral vias rápidas urbanas especiais, patético é impor-se-lhes o limite de 50 km por hora, pois estas vias têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladear as vias. Uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa ou na extensão da Av. EUA ou na Av. Infante Dom Henrique; outra é circular-se nas vias à direita da Av. Almirante Reis (nas vias centrais não será exactamente o mesmo), na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, etc.... É claro que nas últimas vias indicadas não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!

Ainda não passei pela Av. da República, onde deverão estar colocados alguns controlos de velocidade. Gostaria de saber se estão nas vias centrais ou nas vias paralelas laterais. Se estão nas vias laterais estão muito bem e 50 Km é uma velocidade adequada, porém já assim não penso se estão nas vias centrais. Poderá até acontecer o julgo um paradoxo: um automobilista circular nas vias centrais a 55 Km, sem casas a ladear, e ser automaticamente sancionado e outro circular nas laterais a 80 Km e ficar impune.

Além disso, os limites poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama, os “placards” instalados em Lisboa até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00? Qual foi o critério para a escolha das velocidades e dos locais a controlar?

Passei com a minha mulher à dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora (no prolongamento da Av. EUA), à cautela circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50 e não poderia ir no limite porque seria arriscado, teria que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO, e a tolerância é nula. O resultado foi muito interessante, pois a minha mulher avisou-me que não queria voltar a passar por aquele sítio. Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomendá-la aos restantes automobilistas. Aquelas vias devem ser desprezadas até que seja corrigido o insólito limite.

Zé da Burra o Alentejano

Anónimo disse...

"Os holandeses, que eu conheço muito bem, precisam realmente de regras muito claras pois de outra forma não sabem o que fazer."

Se realmente conhecesse os Holandeses não dizia coisas dessas.

Concordo consigo quando diz que em Portugal as coisas são diferentes, nós Portugueses somos "desenrascados" uma qualidade muito dificil de encontrar noutro povo, mas também somos "chicos espertos" um dos paises mais legislados da Europa (com muitas lei que são aplaudidas em muitos paises) mas onde não há "tomates" para aplica-la, veja-se o caso da Casa Pia, ou do Apito dourado.

"Agora apareceu alguém na CML que, talvez para arranjar dinheiro que tapasse o defice, resolveu quebrar um situação de facto de há muitos anos."
O facto de os limites nunca tenham sido fiscalizados não faz deles incorrectos.

Muitos troços da 2ª circular não tem condições sequer para um limite de 80km.
Querem alterar os limites? Tudo bem, mas antes tem que garantir que as estradas tem as condicoes necessarias, que os condutores tem o civismo e a maturidade para adequar a condução ás condições (coisa que em Portugal hoje ainda não é possivel).

Aposte-se a sério na prevenção rodoviaria, e tenha-se mão pesada contra os prevaricadores e talvez daqui a 10 anos os condutores Portugueses já tenham atingido esse nivel de maturidade e civismo.

F. Penim Redondo disse...

Conheço muito bem a Holanda e os holandeses. Por exemplo, aconteceu-me muitas vezes sair do aeroporto em Amsterdão e apanhar um taxi para uma reunião a cerca de 80 kms.
O motorista lá seguia disciplinadamente nuns ridículos 100 km/h, numa auto-estrada excelente, não se percebe bem porquê.

O "na Holanda" é capaz de viver lá e mostra já alguma dificuldade em compreender raciocínios mais "portugueses".
O jogo, que um holandês teria dificuldade em perceber, era assim: o Governa estabelecia limites de velocidade absurdos e fingia que estava a prevenir os acidentes.
O povo fingia que cumpria os limites mas, na prática, ninguém os cumpria. Como o número de multados era pequeno o sistema estava em equilíbrio.

Nessa altura apareceu alguém (talvez educado na Holanda) que, como não percebeu nada, subverteu o status quo.
Agora alguma coisa vai ter que mudar. Esperemos que sejam os limites...

Anónimo disse...

"O povo fingia que cumpria os limites mas, na prática, ninguém os cumpria. Como o número de multados era pequeno o sistema estava em equilíbrio."

É preciso ser alucinado afirmar que o sistema estava em "equilíbrio", quando Lisboa é das cidades da Europa com maior número de acidentes e mortos rodoviários.

Só um portuga (repare-se, nesta afirmação Zé Povinho - "Conheço muito bem a Holanda e os holandeses") não entende porque é que "O motorista lá seguia disciplinadamente nuns ridículos 100 km/h" e depois não entende porquê que Portugal continua a ser uma vergonha e um perigo para todos. Aqui há uns anos diziam que era o estado das estradas, depois de derreter os subsídios do norte da Europa em estradas agora acham que é o fado português. Ou outra desculpa qualquer.

Tenham senso e deixem de ser bimbos!

Anónimo disse...

Eh pá, tiveste o azar de nascer num país de bimbos mas nada te impede de fugires para a Holanda, ou juntares-te ao Saramago em Lanzarote.
Tu és realmente muito avançado e esclarecido. Não te merecemos.
Deamparavas-nos a loja, estás a perceber...

Anónimo disse...

Olha o portuga, enfiou a carapuça até às orelhas como um campino chateado!

Eh pá, sabemos todos que a urbanização em Portugal foi rápida, mas repara que isto já não é bem conduzir vacas na lezíria.

Anónimo disse...

"O motorista lá seguia disciplinadamente nuns ridículos 100 km/h, numa auto-estrada excelente, não se percebe bem porquê." Se não percebe venha condizir para um pais como a Holanda durante alguns meses e fica logo perceber, enquanto que en lisboa tinha filas de 4km na Holanda tem filas de 10 a 12 km enm quase todas as autoestradas, ou também não reparou que não há portagens em nenhuma autoestrada???? Tem tudo a ver com a prevenção pois fora da hora de ponta circulam mais automoveis nas autoestradas do que em Portugal, etem muitos troços com limite de 120, afastados de localidades em que o piso tem a espessura regulamentada para essa velocidade, em que a estrada está estruturada para escoar a agua etc, etc. Estude um pouco o assunto antes de continuar a fazer essas afirmações disparatadas.
"O "na Holanda" é capaz de viver lá e mostra já alguma dificuldade em compreender raciocínios mais "portugueses"." Se por raciocinio portugues quer dizer o mesmo tipo de raciocinio que está a demonstrar tenho que lhe dizer que isso não é raciocinio Portugues mas sim um certo tipo de raciocinio que se tem apoderado da sociedade portuguesa nas ultimas decadas que de tão retrógada nem dá para qualificar. A lei portuguesa diz que a ignorancia não é desculpa, concordo plenamente com a afirmação...