sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Radares dissuadem “aceleras”

Renascença
16 de Agosto 2007


Radares dissuadem “aceleras”


Um mês após a entrada em funcionamento dos radares que controlam a velocidade em Lisboa, o número de infracções diárias tem vindo a decrescer. Autoridades consideram aumentar o limite em algumas áreas.
A Câmara de Lisboa já solicitou à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária o aumento, de 50 para 80 km/h, do limite máximo de velocidade no prolongamento da Avenida Estados Unidos da América.A novidade surge no dia em que passa um mês sobre a entrada em funcionamento dos radares de controlo da velocidade.
Até ao momento, o número de infractores já ultrapassa os 64 mil, mas segundo Mário Neves, um dos responsáveis da Polícia Municipal pelo processamento dos dados recolhidos pelos radares, os lisboetas já começaram a tirar o pé do acelerador.O tempo é ainda de experiências, tanto para os condutores como para a própria polícia, que, como explica André Gomes, chefe da Polícia Municipal, está ainda a avaliar se será necessário reforçar a equipa de agentes que supervisiona o sistema. Para já, os 20 agentes actualmente envolvidos neste trabalho dão conta do recado. Às caixas de correio dos “aceleras” já começaram a chegar os autos. As multas variam entre os 60 e os 2500 euros.
Oiça AQUI

3 comentários:

Anónimo disse...

Opinião Radares de Lisboa

Reparo com agrado que a velocidade prevista de 50 km por hora para a Radial da Buraca é afinal de 80 Km por hora. A velocidade de 50 era realmente muito ridícula e era inferior à de 70, permitida sobre o tabuleiro da Ponte 25 de Abril, ou à imediatamente a seguir, antes do Aqueduto das Água Livres, onde o limite é de 80, numa curva e contra curva. A velocidade aqui é exagerada e está bem provado pelos embates visíveis no separador central e nos protectores laterais. Apesar de tudo, julgo ainda que a Radial da Buraca não me parece mais perigosa que o IC19, pelo que não creio que fosse demais aceitar o limite de 100 km nesse local. O limite teria que ser e é reduzido para 50 no entroncamento com a 2.ª. circular.

As vias onde foram colocados os controlos de velocidade são em geral vias rápidas urbanas especiais, patético é impor-se-lhes o limite de 50 km por hora, pois estas vias têm em geral faixas de trânsito separadas, cruzamentos desnivelados e sem habitações a ladear as vias. Uma coisa é circular-se na Av. Marechal Gomes da Costa ou na extensão da Av. EUA ou na Av. Infante Dom Henrique; outra é circular-se nas vias à direita da Av. Almirante Reis (nas vias centrais não será exactamente o mesmo), na Rua da Escola Politécnica, na Travessa das Flores, na Rua da Madalena ou na Rua do Alecrim, etc.... É claro que nas últimas vias indicadas não seriam detectados tantos infractores, mas uma coisa garanto eu: os que fossem “caçados” mereciam bem mais o castigo da multa!

Ainda não passei pela Av. da República, onde deverão estar colocados alguns controlos de velocidade. Gostaria de saber se estão nas vias centrais ou nas vias paralelas laterais. Se estão nas vias laterais estão muito bem e 50 Km é uma velocidade adequada, porém já assim não penso se estão nas vias centrais. Poderá até acontecer o julgo um paradoxo: um automobilista circular nas vias centrais a 55 Km, sem casas a ladear, e ser automaticamente sancionado e outro circular nas laterais a 80 Km e ficar impune.

Além disso, os limites poderiam ser variáveis, tal como na Ponte Vasco da Gama, os “placards” instalados em Lisboa até o permitem: Já imaginaram o que é circular na Av. da República ou subir o túnel do Marquês em direcção às Amoreiras a 50 Km por hora às 2h00 da madrugada? Será o mesmo que descer pró Marquês às 10h00? Qual foi o critério para a escolha das velocidades e dos locais a controlar?

Passei com a minha mulher à dias num dos locais onde estão os radares a indicar os 50 Km por hora (no prolongamento da Av. EUA), à cautela circulei a 40 Km por hora. O limite é de 50 e não poderia ir no limite porque seria arriscado, teria que olhar pró conta quilómetros em vez de olhar prá da estrada, o que é PERIGOSO, e a tolerância é nula. O resultado foi muito interessante, pois a minha mulher avisou-me que não queria voltar a passar por aquele sítio. Acho que vou aceitar a sugestão mesmo quando for sozinho e recomendá-la aos restantes automobilistas. Aquelas vias devem ser desprezadas até que seja corrigido o insólito limite.

Zé da Burra o Alentejano

Nelson disse...

novidade só se for para o distraído autor deste blog. Em Dezembro os paineis do prolongamento da Av. EUA diziam 80. Em Junho, depois de re-instalados, diziam 50. Eu achei curioso e perguntei à CML. E eles disseram-me que já tinham solicitado o regime de excepção à ex-DGV e que esta o tinha recusado, mas que estavam a envidar todos os esforços nesse sentido.

O mail que recebi da CML data de 27 de Julho, em resposta ao meu e-mail de 16 de Julho.

Anónimo disse...

Tal como eu já afirmei aqui a maioria das pessoas que asssinaram a petição fizeram-no apenas porque não querem que os radares lá estejam.
Quem não deve não teme!!!!
Se tem tanta vontade de reclamar reclame contra a má qualidade dos transportes publicos na cidade, contra a falta de estaços verdes, etc, etc...