quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Contra os radares, marchar, marchar...

Acção da FHM na inauguração dos novos radares em Lisboa
Fotografia de Pedro Melim


Nem 8 nem 80. Se os radares em Lisboa obrigaram muitos aceleras a terem cuidado, para a maioria das pessoas são uma seca. Há muitas vias em que se é obrigado a ir a 50 km/h desnecessariamente. Entope o trânsito, dá sono, cria apetência para "distracções várias" e obriga a travagens bruscas. Para melhorar o estado das coisas há uma petição on-line para que a velocidade máxima passe dos actuais 50 km/h para os 80 km/h. A iniciativa defende ser preciso "encontrar um equilíbrio razoável entre a velocidade e os riscos. Esse equilíbrio não é, certamente, com 50km/h". Por isso pede-se que os radares passem a limitar a velocidade "não a 50 mas a 80km/h em todos os locais que tenham pelo menos quatro faixas de rodagem e baixa frequência de atravessamentos". Faz sentido. Agora a bola está nas mãos de António Costa. O problema é que os radares dão milhões e a Câmara precisa de dinheiro. Só num mês renderam perto de 4 milhões de euros. Espero que a edilidade tenha bom senso e não veja esta situação como a forma de resolver problemas financeiros. Muitos automobilistas estão já a comprar GPS portáteis que detectam os radares fixos e móveis. Pode ser também uma boa ideia. São legais e a polícia agradece.
Post de António Oliveira

1 comentário:

Anónimo disse...

"Espero que a edilidade tenha bom senso e não veja esta situação como a forma de resolver problemas financeiros."

Estes exageros são extraordinários! Santa demagogia.

A receita das multas, depois das despesas administrativas, não chegará aos 0,5% das receitas da CML!

Armindo