domingo, 12 de agosto de 2007

Uma experiência relatada no PUXAPALAVRA

PUXAPALAVRA.blogspot.com
11 Agosto 2007






Senhor Presidente da Câmara de Lisboa

por João Abel de Freitas



Tem oportunidade de transformar Lisboa num ambiente de cidadania em termos de condução automóvel. Não tem custos. Invista em inteligência, sem medo. Crie um ambiente livre, consciente e responsável. O que a anterior administração deste concelho criou foi um regime de repressão e toda a gente anda a fugir à multa.
Há um código que estabelece princípios. E não precisa de mais a não ser de medidas preventivas e repressivas pontuais que façam cumprir esse código. Aqui se fundamenta a segurança que diz defender e acho bem.
Os radares trouxeram um regime de repressão permanente, irracional e contra a inteligência. Uma campanha de boa condução, respeitadora do ambiente e das pessoas, não é mesmo isso. Rompa com o que foi feito até porque só vai trazer para a cidade, em situação normal, engarrafamentos maiores dos que já existiam
Pequenos exemplos. Ontem, fui jantar à Expo. Na Infante Dom Henriques, penso que é assim que se denomina a Avenida que vai de Santa Apolónia até à saída para a EXPO, há pelo menos um radar que multa quem ultrapasse os 50 KM. Não faz sentido. Trata-se de uma Av. com três faixas de rodagem em ambos os sentidos sem atravessamentos. É uma via de entrada e saída da cidade, o que significa ter um trânsito fluido. Multar a 50 Km é uma aberração com efeitos contraproducentes na circulação.
O que observei ontem e também tive de fazer: ss pessoas vão normalmente a 70/80Km e os que sabem abrandam uns tantos KMs antes do radar para não serem multados.
Com pouco trânsito, como era o caso de ontem, o que acontece, é com a travagem antecipada os carros confluem e a segurança, o que se quer defender, corre riscos. Neste caso, trata-se de uma regra estúpida e pouco inteligente. Como esta situação deve haver (há) milhentas em Lisboa.
O que se pede Senhor Presidente, Dr. António Costa, é sensatez no sentido de bem resolver este imbróglio que a vereação anterior lhe deixou. Seja inteligente a resolvê-lo. Rodeie-se de gente capaz, não fundamentalista.

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