segunda-feira, 20 de agosto de 2007

As verdadeiras causas dos acidentes (1)

Diário Digital
19 de Agosto 2007


Maioria das vítimas mortais não cumpriu regras
Um terço dos passageiros vítimas mortais de acidentes de viação, em 2006, não usava cinto de segurança. Uma em cada três vítimas autopsiadas pelo Instituto Nacional de Medicina Legal apresentava taxas de alcoolemia acima do valor máximo permitido por lei, sinais de que alguns comportamentos de risco continuam a deixar marcas.
De acordo com o Jornal de Notícias deste domingo, as estatísticas revelam que as diversas campanhas sobre as atitudes a ter em estrada não têm surtido efeito, uma vez que, até ontem e desde o início, já tinham morrido 51 pessoas em acidentes rodoviários, mais quatro que nos mesmos dias de Agosto em 2006.
A Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) e a Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M) alertam que «o pior» pode estar ainda para vir. «Os frutos da educação rodoviária colhem-se sempre a médio prazo, nunca logo no ano a seguir ao que se investe, e há dois anos que o país está parado em matéria de educação», alerta José Manuel Trigoso, secretário-geral da PRP.
O corte de financiamento decidido em 2005 pelo Ministério da Administração Interna (MAI) afectou a produção de material didáctico e o acompanhamento de projectos escolares e, «até agora, não se viu uma alternativa», critica o responsável.
Depois de um primeiro estudo de avaliação e enquadramento feito por uma equipa de investigadores do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e Empresa (ISCTE), a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária está a finalizar a proposta da nova Estratégia 2015, que «irá colocar à consideração da tutela na segunda quinzena» deste mês. Seguir-se-á uma apresentação e consulta ao Conselho de Trânsito, prevendo-se que o documento entre em discussão pública durante o terceiro trimestre do ano.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não esquecer os 2/3 que bebem água.... esses é que parecem não ter cuidado. Se calhar o problema também será conduzir sem um exame oftalmológico! Incrivel como se pensa em tudo e se esquece a visão!

portugalnoseumelhor