terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Afinal não sou só eu que o digo...
"Detenhamo-nos, um pouco, na virtude de bem gastar, ultrapassando o vício de gastar pior e mais. Gastar mais em Saúde, o que temos feito nos últimos 15 anos a ritmo acelerado, foi muitas vezes gastar pior. E sem resultados correspondentes. Na verdade, entre 1992 e 2004, a despesa pública em saúde, no PIB, passou de 4,2% (14º lugar) para 7,2% (6º lugar, entre os 15 da então UE). Mas sem os correspondentes ganhos em saúde. Vejam-se os actuais 1200 mortos nas estradas, os 300 nos acidentes de trabalho, os 900 por VIH/SIDA, os 300 por tuberculose. Mas vejam-se, sobretudo, os quase 23 mil mortos por cancro, quantos deles tardiamente diagnosticados e inadequadamente assistidos, ou os cerca de 38 mil mortos por doença cardio-cérebro-vascular, com prevenção e orientação insuficientes. "
Intervenção do Ministro da Saúde perante as Comissões Parlamentares de Economia, Finanças e Saúde em 10.10.2006
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Afinal não sou só eu que o digo...
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Publicada por F. Penim Redondo às 19:34
Etiquetas: = Correia de Campos, Causas de morte em Portugal, Justificação económica dos radares
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