sábado, 21 de junho de 2008

Estudo diz que número de mortes aumenta 60 por cento em hospitais sem ar condicionado

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O número de mortes aumenta 60 por cento em hospitais sem ar condicionado, revela um estudo a 41 unidades do Serviço Nacional de Saúde, encomendado pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, noticia hoje o “Correio da Manhã”.

Os doentes mais afectados são as pessoas com mais de 65 anos e os serviços de Medicina Geral.

O estudo analisou a mortalidade ocorrida durante as ondas de calor do Verão de 2003 – que causaram a morte a 1953 pessoas no país - e concluiu que “uma climatização inexistente ou deficiente resulta num expressivo excesso da mortalidade”, cita o jornal.

Mas os óbitos não são causados pela desidratação ou pelo golpe de calor. “O efeito das temperaturas exerce-se sobre um grande número de patologias. Quem estava internado por AVC poderá ter tido outro”, explicou ao “Correio da Manhã” Marinho Falcão, um dos responsáveis pelo estudo.

A Direcção Geral de Saúde não tem dados nacionais sobre a climatização dos hospitais, medida recomendada desde 2003.

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Este problema levantado no Público de 21 de Junho pode levar-nos a pensar se o dinheiro gasto em radares não pouparia muito mais vidas se fosse utilizado na instalação de ar condicionado nos hospitiais. A onda de calor causou, em 2003, 1953 mortes. Na estrada morreram, em 2006, 850 pessoas. É fácil comparar...

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