sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quase impossível prevenir

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Uma menina de dois anos estava na praceta junto de casa, na Ericeira, quando, de repente, um carro que não viu a sua pequenez natural de criança, a colheu mortalmente. Tão ou mais dramática que esta morte antes do tempo, é o facto de o condutor do ligeiro de mercadorias que atropelou a criança ser o seu próprio pai.
O luto instalou-se no seio daquela família composta por pai, mãe e uma única filha. Tudo se desmoronou, na quarta-feira à noite, quando, pelas 20.30, o pai efectuava uma manobra que lhe tapava a visibilidade.
"Segundo algumas testemunhas, tratou-se de um acidente em que, ao efectuar uma manobra, o homem não conseguiu ver a filha, que acabou por atropelar", disse ao DN o comandante do Destacamento de Trânsito de Torres Vedras, o tenente João Amorim.

DN 24.04.2009
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Este caso triste, como tantos outros, prova que haverá sempre um número considerável de acidentes que têm carácter imprevisível e de muito difícil prevenção. Gostava de saber como é que um caso deste tipo é tratado estatísticamente (será considerado "excesso de velocidade" ou "alcool no sangue" ?).
Por isso constitui demagogia defender objectivos irrealistas do tipo "mortes zero".
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