segunda-feira, 19 de julho de 2010

Lisboa vai ter novos radares de velocidade

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A cidade de Lisboa vai ganhar dois radares de velocidade na Segunda Circular e na Avenida dos Combatentes, estando prevista também uma pequena mudança de localização dos dispositivos já instalados nas avenidas das Descobertas e Infante Dom Henrique, avança a agência Lusa.

Três anos depois da entrada em funcionamento da rede de 21 radares, a autarquia está a reparar vários equipamentos, até porque o sistema tem sido alvo de vandalismo, e a preparar as duas novas instalações, sendo que na Segunda Circular se tratará do terceiro dispositivo.
Os dois casos de «deslocalização» referem-se a mudanças dentro das mesmas vias.

Segundo o vereador da Mobilidade, Fernando Nunes da Silva, o renovado sistema deverá estar totalmente operacional até ao final deste mês, com excepção do radar do Campo Grande, partido na sequência de um despiste há um ano.
«Os radares têm seguro, mas o seguro ainda não pagou», explicou o responsável à Lusa, adiantando que a autarquia, cansada de esperar, vai avançar com o investimento.
Com os procedimentos administrativos necessários ao concurso para a reinstalação, o radar «não voltará a funcionar antes de três meses».

As coimas registadas na sequência das infracções, que têm diminuído ao longo destes três anos, variam entre 60 e 250 euros e as verbas revertem em 55 por cento para o município, em 10 por cento para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e em 35 por cento para o Estado.
Os dispositivos estão instalados nas Avenidas das Descobertas, da Índia, Cidade do Porto, Brasília, de Ceuta, Infante Dom Henrique, Estados Unidos da América, Marechal Gomes da Costa e Gago Coutinho e nos Túneis do Campo Grande, do Marquês de Pombal e da Avenida João XXI - onde o limite de velocidade é de 50 quilómetros/hora - e ainda na Radial de Benfica, na Segunda Circular e no prolongamento da Estados Unidos da América, onde a velocidade máxima permitida é de 80 km/h.

IOL Diário, 16.07.2010
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Lisboa vai "ganhar" dois novos radares. Dois porquê ? Estavam em saldo ?
O que nasce torto tarde ou nunca se endireita, já o povo diz.
Na falta de qualquer demonstração da eficácia e da utilidade dos anteriores 21 radares, no momento em que se comprova a sua vulnerabilidade às avarias e vandalismos, a CML decide colocar mais dois.
Tão mal estudados e justificados como os 21 iniciais.
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